
Castor e Pólux, na constelação de Gêmeos
Em 1957, ano em que estreei nesse planeta e nessa dimensão, o dia de Corpus Christi caiu no dia 20 de junho. Até bem pouco tempo atrás eu não tinha muita consciência do significado da minha data natal, segue a explicação: Corpus Christi é uma festa ao Corpo de Cristo. É uma data adotada na Igreja Católica, para comemorar a presença real de Jesus Cristo no sacramento da Eucaristia, pela mudança da substância do pão e do vinho na de seu corpo e de seu sangue (O Catolicismo declara que a hóstia, torna-se literalmente em Carne e Sangue do Senhor Jesus). Simbólico.
A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico.
A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico.
Com 38 anos, em 1230, confidenciou esse segredo ao arcediago de Liège, que 31 anos depois, por três anos, será o Papa Urbano IV (1261-1264), e tornará mundial a Festa de Corpus Christi, pouco antes de morrer. Por isso, graças as visões de Santa Juliana de Mont Cornillon, comemoro dois aniversários a cada ano, no dia em que nasci e no dia em que cai essa festa móvel. Acabei de comemora-lo dia 15 e comemorarei novamente hoje. Haja parabéns!
Com o desconto de alguns poucos revezes, em grande parte (como sempre) frutos da minha própria desatenção e imprevidência, foi um grande ano. De eloqüentes lições. Nunca o joio e o trigo estiveram tão claramente separados. Isso tem um lado bom e outro nem tanto. Fiquei mais desconfiado, ressabiado e escaldado em relação aos humanos, quando (na minha perspectiva de evolução espiritual) eu deveria ser cada vez mais desarmado, menos cético e defendido.
Como sempre, no meu ritual de ano novo, estarei mentalizando o bem que a vida me fez nesses 365 dias. Avaliarei se fui capaz de retribuir adequada e justamente o bem recebido. Incinerarei as más lembranças e experiências, não sem antes circundá-las em busca dos aspectos positivos que existem em todo malfeito. Farei minhas orações e tentarei lembrar-me nelas de cada um de vocês, de cada palavra de carinho e de cada gesto de apoio. Renovarei meu compromisso com o universo de ser uma pessoa melhor do que fui até aqui e assumirei com maior empenho e afinco a tarefa de trazer luz, amor e alegria para esse mundo, cada vez mais convicto de que é pra isso que eu existo.
Eu sou grato por essa vida e tudo o que ela encerra e representa. Sou grato a todos por tudo o que vivemos e viveremos. Sou grato aos meus pais que me deram esse presente maravilhoso. Sou grato ao meu filho, que é a continuidade na construção desse amor, por tudo o que compartilhamos até hoje e sou grato a você que está comigo, por ser quem és.