terça-feira, junho 20, 2006

Mais uma primavera! Uêba! =)

No meu caso específico, mais um inverno se aproxima, pois amanhã, dia 21, principia o dito cujo. Mas isso não importa tanto, o que vale é que eu me sinto cada vez melhor, mais disposto e mais inspirado. Com mais energia, ânimo e disposição. Praticamente um menino. Confirmo a tese de que os geminianos sofrem de senilidade precoce e padecem de infantilismo tardio.

Castor e Pólux, na constelação de Gêmeos
Em 1957, ano em que estreei nesse planeta e nessa dimensão, o dia de Corpus Christi caiu no dia 20 de junho. Até bem pouco tempo atrás eu não tinha muita consciência do significado da minha data natal, segue a explicação: Corpus Christi é uma festa ao Corpo de Cristo. É uma data adotada na Igreja Católica, para comemorar a presença real de Jesus Cristo no sacramento da Eucaristia, pela mudança da substância do pão e do vinho na de seu corpo e de seu sangue (O Catolicismo declara que a hóstia, torna-se literalmente em Carne e Sangue do Senhor Jesus). Simbólico.

A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico.
Juliana nasceu em Liège em 1192 e participava da paróquia Saint Martin. Com 14 anos, em 1206, entrou para o convento das agostinianas em Mont Cornillon, na periferia de Liège. Com 17 anos, em 1209, começou a ter ‘visões’ que retratavam um disco lunar dentro do qual havia uma parte escura. Isto foi interpretado como sendo uma ausência de uma festa eucarística no calendário litúrgico para agradecer o sacramento da Eucaristia.

Com 38 anos, em 1230, confidenciou esse segredo ao arcediago de Liège, que 31 anos depois, por três anos, será o Papa Urbano IV (1261-1264), e tornará mundial a Festa de Corpus Christi, pouco antes de morrer. Por isso, graças as visões de Santa Juliana de Mont Cornillon, comemoro dois aniversários a cada ano, no dia em que nasci e no dia em que cai essa festa móvel. Acabei de comemora-lo dia 15 e comemorarei novamente hoje. Haja parabéns!

Com o desconto de alguns poucos revezes, em grande parte (como sempre) frutos da minha própria desatenção e imprevidência, foi um grande ano. De eloqüentes lições. Nunca o joio e o trigo estiveram tão claramente separados. Isso tem um lado bom e outro nem tanto. Fiquei mais desconfiado, ressabiado e escaldado em relação aos humanos, quando (na minha perspectiva de evolução espiritual) eu deveria ser cada vez mais desarmado, menos cético e defendido.

Como sempre, no meu ritual de ano novo, estarei mentalizando o bem que a vida me fez nesses 365 dias. Avaliarei se fui capaz de retribuir adequada e justamente o bem recebido. Incinerarei as más lembranças e experiências, não sem antes circundá-las em busca dos aspectos positivos que existem em todo malfeito. Farei minhas orações e tentarei lembrar-me nelas de cada um de vocês, de cada palavra de carinho e de cada gesto de apoio. Renovarei meu compromisso com o universo de ser uma pessoa melhor do que fui até aqui e assumirei com maior empenho e afinco a tarefa de trazer luz, amor e alegria para esse mundo, cada vez mais convicto de que é pra isso que eu existo.

Eu sou grato por essa vida e tudo o que ela encerra e representa. Sou grato a todos por tudo o que vivemos e viveremos. Sou grato aos meus pais que me deram esse presente maravilhoso. Sou grato ao meu filho, que é a continuidade na construção desse amor, por tudo o que compartilhamos até hoje e sou grato a você que está comigo, por ser quem és.

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