sábado, dezembro 23, 2006

Ho ho ho!


Amigos queridos!

A gente se despede de mais um ano com seus bons e maus momentos enquanto outro, novinho em folha, principia.

Vamos trazer pra esse as boas lembranças e o aprendizado das más e cuidar para que as boas se multipliquem e as outras não se repitam.

Um ano novo é o palco ideal pra gente estrelar em grande estilo o espetáculo que passamos um ano inteirinho ensaiando: nosso NOVO EU.

Muita merda na sua estréia!

Felix 2007!

Muito obrigado por estar conosco.

Que vocês tenham um Natal tranqüilo, sereno e confortável junto aos seus amados e um 2007 de muita saúde, prosperidade, amor e luz!

Beijos e Abraços!

segunda-feira, outubro 09, 2006

ZERØ na DYNAMITE - FLYER CWB por Heryk Correia

Heryk Correia, colaborador da Dynamite.com, entrevistou- me pra sua coluna Flyer CWB.
Eu, que sempre desconfio de entrevistas (na grande maioria das vezes o que você diz não tem a menor importância, eles já tem o que vão dizer preconcebido, te entrevistam por mera formalidade e publicam o que querem, mesmo que seja exatamente o contrário do que você falou), tiro o meu chapéu pro Heryk. Vale a visita, a entrevista (reproduzo alguns trechos abaixo) está bacanérrima. Tá tudinho ali, sem tirar nem por!

Valeu queridão! Parabéns! Somos muito gratos pelo espaço!

..."A gente faz rock, rock é marginal, contra-cultural, a gente tem algo a dizer e isso é a semente de uma banda de rock, senão eu iria cantar nos Rebeldes. Aliás, rock não é atitude, nome e aparência de rebelado, é conteúdo contra-cultural e transgressor. O rock ameaça, não compactua. Quando o rock faz sucesso eu desconfio dele! Tem algo errado. Graças a Deus as coisas voltaram aos seus devidos lugares: os bonecos na mídia e os guerrilheiros nas trincheiras!"...

...“Na verdade não me considero um cantor e sim um bardo, o que eu digo é muito mais importante que a minha voz ou minhas melodias, a minha verdadeira ferramenta é a palavra, e a música, de onde deriva a palavra "musa" que é utilizada pra simbolizar a inspiração, é a mais sublime das artes, justamente pela propriedade de não exigir uma ação do apreciador. Qualquer outra arte exige um movimento, uma atitude, você tem que ir de encontro a ela. A música não, ela é a "penetra" dos seus sentidos, tem música no elevador, no supermercado, na sala de espera, no sinal de trânsito, no rádio do vizinho. É por isso que eu escrevo letras em vez de livros, faço questão de que as minhas mensagens penetrem a alma por caminhos insidiosos.”...
E por aí vai, confiram as minhas respostas pras excelentes perguntas do Heryk em: http://www.dynamite.com.br na coluna FLYER CWB.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Carta aberta ao eleitor.

Pois muito bem, por enquanto parece que escapamos de um segundo mandato Lula. Ufa! Mas eu me pergunto: Seria o Alckmin diferente?

Por que eu fico com a impressão de que trocaremos seis por meia dúzia? A resposta grita: Simplesmente porque os dois são os piores candidatos.

E fácil entender que num universo de péssimos eleitores os piores candidatos disputem o segundo turno. O que é complicado é aceitar porque não ficou claro pra quem assistiu ao debate da Globo que além de sonso, mentiroso, alienado, nepotista, preguiçoso e ignorante arrogante, o candidato ausente é um covarde, enquanto o outro repete uma fórmula insossa de bom-mocismo de proveta, com calma, fleuma e ponderação estudada e praticada à exaustão com seus adestradores de chuchu.


Fiz a ressalva da arrogância da ignorância do candidato fujão, porque a ignorância não é defeito, enquanto o orgulho dela é! E não bastasse a soberba do estúpido, ainda temos que lidar com mais esse seu péssimo exemplo num país tão carente de algum que se salve.

Enquanto as pessoas não lembrarem em quem votaram, não cobrarem as promessas de campanha dos candidatos eleitos e não protestarem contra a baderna política que é o troca-troca de siglas e o leilão de mandatos, a valsa não muda. Só trocam os casais.

Pra exemplificar a diferença que um cidadão consciente faz, é a maior democracia do mundo ocidental que apresenta o paradoxo dos maiores índices de abstenção. O cidadão norte americano não se interessa por quem é o vereador, prefeito, deputado, senador ou presidente porque ele sabe que se algum deles pisar na bola, a opinião pública parte pra cima. E esse é o “quarto” poder nos Estados Unidos da América.

Será que a fantástica audiência do debate não percebeu que só dois daqueles candidatos respondiam com propriedade e objetividade as questões apresentadas? Que apenas dois deles exibiam um brilho patriótico no olhar? Que aquela mulher e aquele senhor eram os únicos imbuídos do entusiasmo renovador, esperançoso e transformador que esse país tanto precisa? Não, aparentemente não.

Uns optaram pelo voto (in)útil, já que o candidato Walkman apresentava melhor condição nas pesquisas. Outros optaram pelo voto imbecil mesmo. Eu explico a imbecilidade, minha inclusive.


Eu também já cometi essa asneira, votei nesse digitalmente prejudicado (em outros tempos menos(?) corretos politicamente seria um dedeta). Em algum momento eleitoral do passado, esqueci-me momentaneamente de que a primeira coisa que a esquerda faz quando chega ao poder é bloquear todos os caminhos democráticos que permitiram que ela chegasse lá e o que é pior, repete com muito mais apetite e ganância todas as fórmulas canhestras que combatia na oposição, aliando-se a toda sorte de bandidos e quadrilhas que antigamente denunciava e combatia, desde que sejam úteis ao seu projeto de manutenção do poder.

Depois desse festival de quatro anos de desmandos, roubalheira, corrupção, autoritarismo, alcovitagem, promiscuidade e concupiscência, votar outra vez nesse cara é imbecilidade pura. Ninguém pode fingir que não viu o que ele contou de mentiras. Que acreditou quando ele disse que não tinha nada a ver com isso. Que engoliu quando ele afirmou que não sabia de nada, não viu nada. Eu votei em alguém que julguei capaz de comandar os destinos do país, não em três chimpanzés de prateleira.

Os petistas talvez, mas não deveriam ser eles os mais descrentes e insatisfeitos? Afinal o ex-sindicalista jogou toda a culpa da lama em cima dos seus principais companheiros de sigla. “Quem é ladrão e corrupto não sou eu, é só a cúpula do PT. Afastei todos (mas não despediu ninguém), eu sou limpo, puro e imaculado. Eu não sabia de nadica de nada nem vi necas de pitibiriba”. Essa conversinha pra ninar boi deveria despertar a fúria dos petistas, mas qual...


Mesmo assim, é dentre os dissidentes do PT que surgem as melhores candidaturas à presidência: Heloísa Helena e Cristóvão Buarque. Só não entendo porque eles não receberam os votos dos petistas.

Enfim, diante dessa triste realidade, conclamo o voto dos meus ínfimos pero esclarecidos leitores pro candidato “menos ruim”, na esperança tênue de que Geraldo Alckmin aproveite o momento histórico e seja tentado a fazer alguma diferença. A ser um contraponto ao seu antecessor. Que ele lance finalmente esse país ao futuro que todos nós merecemos. Mas eu aviso: Já acreditei nisso antes e me fudi de verde e amarelo! E, como disse o meu amigo Dudu Rocha, autor da ilustração e da capa do nosso novo CD, um país que elege Collor, Maluf, Clodovil e o chefe da quadrilha do mensalão, Joâo Paulo Cunha na mesma eleição, merece tudo…

Ps.1: Cristóvão Buarque disse uma coisa da maior importância no início do debate: Os Lulistas correm o sério risco de premiarem o Brasil com o incrível José Alencar na presidência da república. Já pensou?


Ps.2: A título de curiosidade, sem ofensa, apenas jocosidade, PT foneticamente quer dizer peidar, em francês, péter = peidar. Portanto, pra um Francês, Lula PT, soa como: Lula peidou.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Show do Marcio Montarroyos - Uma voltinha na bicicleta do comandante!

O Rio de Janeiro tem umas coisas engraçadas...
Semana passada ligou o meu irmão paulista Marcelo Faisal. Ele acabava de chegar na cidade com sua bela Karin e me convidou pra ver o Marcio Montarroyos tocar na BIS, uma casa de shows no Jardim Botânico, no meu bairro, que eu desconhecia. Adorei a idéia de reencontrar o Lulu Martin, o Claudinho Infante e o mestre comandante Marcio. Já gravei com o Claudinho e tive a honra de ter o Marcio tocando em “Medo de Voar”, faixa dedicada ao meu filho no álbum “Carne Humana”. Só com o Lulu ainda não inventei nada, ta na hora né?

E lá fomos nós. No delicioso show vários standards, bossa nova, Caetano, Chico... só música boa em interpretações de arrepiar. É impressionante como o Marcio consegue tocar um instrumento de timbre estridente como o trumpete, num ambiente pequeno, com as mesas magicamente próximas aos músicos, e ainda assim soar suave e envolvente.

De repente ele começa a falar da série de shows (toda semana tem, não perca), dos convidados que já passaram por lá e anuncia a minha presença na platéia. Eu agradeço encabulado e ele me convida pra “tirar uma volta” com eles. Eu, besta burra que sou e meio por fora dessas gírias jazzísticas, entendi “tirar uma foto” e, mico total, respondi que já tinha tirado várias e que depois publicaria aqui.

Meu amigo Faisal ficou inconformado!
– Guilherme ele te chamou pra cantar com ele!
– Não pô, me chamou pra tirar uma foto, imagina se ele ia me chamar pra cantar.
– Não besta, te convidou pra dar uma canja sim!

Bom, vai não vai, fui! Cantei (acreditem) “Garota de Ipanema”, os turistas presentes e as respectivas namoradas (dediquei-a pra minha “Garota de Seul”) adoraram e eu fui às nuvens, pedalando faceiro a super bicicleta do generoso comandante.

Foi no camarim que ele me explicou que “tirar uma volta” queria dizer “dar uma volta aqui na nossa bicicleta”, ou seja, sobe e canta aqui com a gente. Duh! Wim Wenders e aprendendo!

Encerramos a noite bacana atacando o tradicional hambúrguer de Bob Peres no igualmente delicioso Copa Café.

As fotos não fazem jus ao brilho da noite, mas é aquilo: celular phone peba pictures rides again.

quarta-feira, setembro 13, 2006

ZERØ - Página inteira no Jornal do Estado!


Curitiba recebeu o ZERØ com muito carinho.
Nossos agradecimentos ao Jornal do Estado, especialmente à jornalista Karla Gohr e à editora cultural Adriane Perin que prestigiaram nosso trabalho com um espaço tão bacana. Valeu meninas!
Clique na foto para ampliar e ler a matéria!

segunda-feira, setembro 04, 2006

Saiu o novo CD QUINTO ELEMENTO!!! Peça já o seu!

Design e ilustração: Eduardo Rocha


Diante da realidade jabalizada que grassa nesse país, há anos sem conseguir lançar um CD de inéditas pelos canais convencionais e obrigados a escutar o lixo que pagam pra tocar nas rádios, tomamos a iniciativa de nos auto-piratear ao invés de silenciar.

Faz tempo que nos cobram o lançamento de um novo álbum, finalmente aqui está ele. Não é exatamente o que sonhávamos em termos de profusão de detalhes, páginas e informações, mas em compensação, é um CD feito artesanalmente, com carinho e dedicação individualizada, gravado com o que há de melhor em tecnologia de áudio digital.

Um legítimo produto da guerrilha cultural.
Disponível através do e-mail oquintoelemento@gmail.com

terça-feira, agosto 29, 2006

ZERØ em Curitiba! Finalmente!

É incrível como o Paraná está ligado a história do ZERØ.
Foi em Ponta Grossa, em 1985, que o ZERØ clássico estreou nacionalmente.

21 anos depois, uma nova estréia de formação enquanto o Yan ainda está de molho e o lançamento oficial do nosso primeiro CD de inéditas em 19 anos, o "Quinto Elemento".

Espero que tenhamos a mesma sorte, pois foi de Ponta Grossa que saímos para o sucesso, quem sabe a história não se repete?
Curitiba aí vamos nós! =)

Nessa quinta, 31/08, às 22h no JOKERS PUB
Ingressos:
Com flyer até 22h - R$ 15,00
Sem flyer e após 22h - R$ 20,00

Rua São Francisco, 164 - Centro / Curitiba
Informações e reservas (41) 3324-2351

quinta-feira, agosto 10, 2006

Yan, ainda...

Eu estava com a máquina (PC) na revisão e, por conta disso, andei meio distante do blog, estou cheio de fotos pra postar dos últimos shows, aos poucos vou atualizar.

Pra começar, olhem só a visitinha que eu fiz ao Yan ainda na UTI, desentubado, mas ainda todo monitorado. O pimpão me fez esse sinal de vitória antevendo que faltava pouco pra ir pra casa.

E pra ninguém duvidar que o coração funciona bem depois da guaribada, fotografei também o monitor!




Até a radiografia dele eu registrei, tudo no telefone né, desculpem a má qualidade do foto-jornalismo.

segunda-feira, agosto 07, 2006

Novo ZERØ na estrada!

Foto: Eduardo Rezende - Tratamento digital: Eduardo Rocha
Da esquerda pra direita: Fabrício Matos - guitarra, Yan França - guitarra, Guilherme Isnard - voz, Eliza Xini - baixo e Vitor Vidaut - bateria.

terça-feira, agosto 01, 2006

Bate forte o coração recauchutado!

Caros amigos, boas notícias!
O guitarrista do ZERØ, Yan França, está tendo uma excelente recuperação da bem-sucedida operação de implante de válvula cardíaca a que se submeteu logo após participar comigo da gravação do DVD da Ploc 80s II.

Essas férias forçadas do Yan que precisou recauchutar a válvula aórtica adiantaram uma decisão que já estava tomada, mas ainda não efetivada, a de ter dois guitarristas na banda. A estréia retumbante aconteceu no dia 12/07 no Teatro Odisséia (depois posto as fotos) e foi um arraso total.

Portanto, por enquanto substituindo o convalescente Yan e futuramente seu parceiro de guitarras, está definitivamente incorporado ao ZERØ o mineiro Fabricio Matos, enriquecendo ainda mais o line-up que conta com as feras Vitor Vidaut na batera e Eliza Xini no baixo!

segunda-feira, julho 03, 2006

ZERØ - 12/07 no Teatro Odisséia

O ZERØ vai tocar na festa de 2° aniversário da revista

Dia 12/07/2006 – quarta-feira a partir das 21h
Showtime 00:00

Ingressos: R$15
Lista amiga: R$ 10 (enviar e-mail até 12/07, quarta às 11h para: bandazero@gmail.com com “To nessa” na linha de assunto)

Reservas:Tels: 2224.6367 // 2507.8432 // 9206-4840 email: contato@teatroodisseia.com.br
Teatro Odisséia - http://www.teatroodisseia.com.br
Av, Mem de Sá, 66 – Lapa.
Fica logo após os Arcos da Lapa, ao lado do Circo Voador.

terça-feira, junho 20, 2006

Mais uma primavera! Uêba! =)

No meu caso específico, mais um inverno se aproxima, pois amanhã, dia 21, principia o dito cujo. Mas isso não importa tanto, o que vale é que eu me sinto cada vez melhor, mais disposto e mais inspirado. Com mais energia, ânimo e disposição. Praticamente um menino. Confirmo a tese de que os geminianos sofrem de senilidade precoce e padecem de infantilismo tardio.

Castor e Pólux, na constelação de Gêmeos
Em 1957, ano em que estreei nesse planeta e nessa dimensão, o dia de Corpus Christi caiu no dia 20 de junho. Até bem pouco tempo atrás eu não tinha muita consciência do significado da minha data natal, segue a explicação: Corpus Christi é uma festa ao Corpo de Cristo. É uma data adotada na Igreja Católica, para comemorar a presença real de Jesus Cristo no sacramento da Eucaristia, pela mudança da substância do pão e do vinho na de seu corpo e de seu sangue (O Catolicismo declara que a hóstia, torna-se literalmente em Carne e Sangue do Senhor Jesus). Simbólico.

A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico.
Juliana nasceu em Liège em 1192 e participava da paróquia Saint Martin. Com 14 anos, em 1206, entrou para o convento das agostinianas em Mont Cornillon, na periferia de Liège. Com 17 anos, em 1209, começou a ter ‘visões’ que retratavam um disco lunar dentro do qual havia uma parte escura. Isto foi interpretado como sendo uma ausência de uma festa eucarística no calendário litúrgico para agradecer o sacramento da Eucaristia.

Com 38 anos, em 1230, confidenciou esse segredo ao arcediago de Liège, que 31 anos depois, por três anos, será o Papa Urbano IV (1261-1264), e tornará mundial a Festa de Corpus Christi, pouco antes de morrer. Por isso, graças as visões de Santa Juliana de Mont Cornillon, comemoro dois aniversários a cada ano, no dia em que nasci e no dia em que cai essa festa móvel. Acabei de comemora-lo dia 15 e comemorarei novamente hoje. Haja parabéns!

Com o desconto de alguns poucos revezes, em grande parte (como sempre) frutos da minha própria desatenção e imprevidência, foi um grande ano. De eloqüentes lições. Nunca o joio e o trigo estiveram tão claramente separados. Isso tem um lado bom e outro nem tanto. Fiquei mais desconfiado, ressabiado e escaldado em relação aos humanos, quando (na minha perspectiva de evolução espiritual) eu deveria ser cada vez mais desarmado, menos cético e defendido.

Como sempre, no meu ritual de ano novo, estarei mentalizando o bem que a vida me fez nesses 365 dias. Avaliarei se fui capaz de retribuir adequada e justamente o bem recebido. Incinerarei as más lembranças e experiências, não sem antes circundá-las em busca dos aspectos positivos que existem em todo malfeito. Farei minhas orações e tentarei lembrar-me nelas de cada um de vocês, de cada palavra de carinho e de cada gesto de apoio. Renovarei meu compromisso com o universo de ser uma pessoa melhor do que fui até aqui e assumirei com maior empenho e afinco a tarefa de trazer luz, amor e alegria para esse mundo, cada vez mais convicto de que é pra isso que eu existo.

Eu sou grato por essa vida e tudo o que ela encerra e representa. Sou grato a todos por tudo o que vivemos e viveremos. Sou grato aos meus pais que me deram esse presente maravilhoso. Sou grato ao meu filho, que é a continuidade na construção desse amor, por tudo o que compartilhamos até hoje e sou grato a você que está comigo, por ser quem és.

terça-feira, junho 06, 2006

ABSURDO!!!

É uma merda essa violência! Transformaram o país num puteiro. Ninguém está seguro. Trabalho e honestidade não são garantia de vida. Um animal quer o que você conquistou com suor e te mete bala se você não entregar!

Como o poder público nessa cidade e nesse país permitem e perpetuam uma situação em que os cidadãos são ameaçados e assassinados em assaltos de rua, fomos obrigados a tirar o MOBY DICK SHOW do ar depois que alguns participantes do programa foram perseguidos e alvejados em Inhaúma. Felizmente o carro era blindado e resistiu as rajadas, mas é o fim da picada.

Lamentavelmente o Rodrigo Netto não teve a mesma sorte. Perdeu a vida no auge do sucesso. Meus sentimentos aos familiares, colegas de banda e fãs desse jovem musico.

Minha esperança é que, por ser integrante de uma banda de sucesso, seus companheiros utilizem a influência que tem junto a essa geração pra insuflar alguma reação popular.

Estamos apáticos, anestesiados. Nos acostumamos a engolir tudo, propinoduto, mensalão, sanguesugas, Lula e os 40 ladrões, é preciso despertar do torpor e agir. Meu país, minha cidade, meu bairro não são a casa da mãe Joana, meus amigos e familiares não são bandidos pra viverem aprisionados e não merecem morrer assassinados. Ninguém merece.

Rock is Power! Espero ver os Detonautas detonando esse status quo!

MOBY DICK SHOW volta a qualquer momento, em outro Bat (e mais seguro) Canal, eu aviso.
Sorry!

quarta-feira, maio 17, 2006

MOBY DICK SHOW está (estava) no ar!

Quando Jason Bonham era ainda um guri pentelho e pediu ao pai John Henry "Bonzo" Bonham (1948 - 1980), que tocasse novamente “The long song” (A longa canção) explicando: "It's big like Moby." (Ela é grande como Moby), não poderia imaginar que além de batizar a música do Led Zeppelin com o solo de bateria mais espetacular do rock, batizava, por tabela, o mais espetacular e revolucionário programa de rádio da atualidade na Guanabara.

No comando do “Moby Dick Show” está Dick Petra, o meu chapa e parceiro Ricardo Petraglia, bíblia e esteio militante do verdadeiro rock’n’roll e de outras causas polêmicas.


Quem está familiarizado com essa pinta de galã de novela da Globo do ator/escritor/diretor/produtor, não pode supor que ele foi o primeiro cantor do “Joelho de Porco”, a primeira banda de atitude punk do mundo, do saudoso Tico Terpins e do querido Zé Rodrix.

Pasmem, o compacto “Se Você Vai de Xaxado, Eu Vou de Rock And Roll / Fly América” (clique para ouvir), primeiro disco do Joelho, é de 1973, enquanto o punk inglês só fez história de ’76 em diante.

É com esse pedigree e cabedal musical que ele pilota das 18 às 19 horas, entre a pregação de um pastor evangélico e a Hora do Brasil, um insano e eletrizante programa diário ao vivo na Metropolitana AM/RJ (1090 no dial e
www.metropolitana1090.com.br online), que só toca o melhor do puro rock: de Rolling Stones ao Nirvana, passando por Beatles, Nazareth, Procol Harum, Jerry Lee Lewis, Moody Blues, Cream, Humble Pie e o cacete a quatro.

A cada dia da semana Mr. Moby Dick Petra recebe um "especialista" em alguma área do conhecimento humano.
As terças-feiras é o dia do seu humilde escriba, eu, Guilherme Isnard doravante Dr. Zero, dar o meu plantão.

O Consultório Sexual do Dr. Zero esclarece qualquer dúvida cabeluda, ou não, sobre o tema. Eu aconselho, explico, informo, divulgo e promovo assuntos relacionados aos prazeres sexuais.


As novas descobertas, pesquisas, práticas, estatísticas, brinquedos, lendas, jogos e tabus do sexo são o cardápio das minhas sessões e intromissões radiofônicas.

Toda terça-feira das 18 às 19 horas o divã é seu, ligue, participe, pergunte e goze gostoso, sem medo e sem culpa, ouvindo o som que todo mundo merece, o Moby Dick Show!

Já estamos no ar!

terça-feira, maio 16, 2006

Carne Humana

Muita gente me pergunta como era mesmo a frase de Karl Marx impressa no encarte de "Carne Humana" nosso LP de 1987.

Ela explica muito claramente que o amor que não gera amor é uma doença, uma consunsão. Estamos aqui para amarmos e sermos amados.

É mesmo uma bela frase, vou publicá-la para sempre aqui!

(...) "Se amais sem atrair amor, isto é, se vosso amor é tal que não produz amor, se através de uma expressão de vida como pessoa amante não fazeis de vós mesmo uma pessoa amada, então vosso amor é impotente, é um infortúnio."
(Karl Marx, 1844, Nationalökonominie Und Philosophie)

terça-feira, abril 25, 2006

Teatro dos Vampiros Famélicos

Você já foi vampirizado?

Todo mundo já foi um dia. Existem até os que são vampirizados por uma vida inteira sem se darem conta. Há também os que encontram prazer nisso. Eu não! Tenho o corpo fechado contra vampiros.

Ou melhor, achava que tinha, até a vaidade me distrair.

Eu explico: O problema é que os mais vorazes representam muito bem. Disfarçam-se de amigos, irmãos, benfeitores... Alguns chegam mesmo a tornarem-se indispensáveis antes de expor os incisivos (Sim, incisivos! Caninos proeminentes são uma incorreção hollywoodiana, o único vampiro anatomicamente correto do cinema é Nosferatu) e mirarem sua jugular. Afinal, é modus operandi draculiano mesmerizar a vítima antes de roubar-lhe a alma.

É claro que Vlad Dracul – (im)popularmente conhecido como Vlad Tepes (empalador em romeno), o bonitão da ilustração – é uma mera analogia simbólica. Eu me refiro aqui aos vampiros de energia, os que estão vivinhos da silva e normalmente muito mais próximos do que você gostaria.

Dizem os entendidos que eles assim agem inconscientemente (eu não estou bem certo), teriam uma incapacidade nata em nutrirem-se nas abundantes fontes naturais de energia (cósmicas, telúricas etc), ficam desequilibrados energeticamente e passam a procurar fontes alternativas de alimento: pessoas. Credo! Duck feet mangalow three times!

Na verdade, é fato bem comum que alguém te vampirize. Existem seres que farejam sua vulnerabilidade e se aproximam, vindo do nada, cheios de rapapés e boas intenções ao ponto em que, em pouco tempo, muito pouco mesmo, você se sente incapaz de retribuir tanta dedicação e se vê empenhado, tomado por uma imensa gratidão, em atender aos caprichos mais estapafúrdios e aturar tudo quanto é chilique acreditando piamente ser devedor do tanto que eles supostamente fazem “por você”.

Mas até esse tipo sorrateiro de sanguessuga um dia esbarra num raio de sol ou passa em frente ao espelho e o cheiro de churrasco ou a ausência de reflexo permitem um vislumbre dos seus reais propósitos. Num desses momentos fugazes em que a máscara do vampiro cai você enxerga claramente que essas pessoas na verdade não fazem nada por você. Fazem PRA ELAS e POR ELAS.

É uma revelação e uma libertação que equivalem a um exorcismo!


Disfarçados de amigos, irmãos e benfeitores, eles sugam a sua energia, talento, boa-vontade e entusiasmo tentando preencher suas vidas vazias, infelizes e sem sentido. Cumulam-te de coisas, agrados, bajulações e promessas que você aceita e acredita porque empenhou seu coração, pra depois descobrir que tanta atenção é um mero instrumento de manipulação que só aumenta a força das correntes e o peso das bolas com que pretendem te dominar na vã esperança de drenar ou esmorecer seu ímpeto. Malograrão! São Jorge é poderoso!

Uma outra analogia pertinente é aquela em que o morto-vivo só sossega com um cravo bem enterrado no peito. É um espetáculo triste o ocaso de um vampiro. Ao certificarem-se de que perderam definitiva e irremediavelmente sua fonte de energia, uivam, guincham, negaceiam e esperneiam até finalmente estrebucharem, com os olhos esgazeados, vociferando ameaças petulantes.

Descansem em paz! Com a ajuda de uma estaca fincada no coração, se necessário.

segunda-feira, abril 24, 2006

Vade retro!

Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.

Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.

Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça. Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições. Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.

Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós.

Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.


Valha-me meu São Jorge!
Ogum-Iê meu pai!

sexta-feira, abril 07, 2006

Luxo ou lixo?

Luxo? Dessa vida nada se leva. Nada do que você tem. Apenas o que você é.

Isso posto, essa dimensão do “ter” é totalmente supérflua. Afinal, somos o que somos ou o que temos? Somos o que somos ou o que aparentamos?

Essa perspectiva de história e tradição que alguns pretendem associar ao luxo é totalmente descabida. Não faz muito tempo, uns 20 e poucos anos atrás, o maior exemplo de grife de luxo, eu diria até a inventora nacional desse conceito, lançou seu jeans plaqueado de cromados que custavam uma exorbitância e eram disputados por socialites a peso de ouro. Eu pergunto: Qual a relevância histórica do Sr. Humberto Saad, ou de sua marca, chupada de uma famosa mostarda (essa sim uma marca de prestigio e tradição)? Nenhuma!

Bom, está certo que história no “terceiro mundo” não é exatamente isso. Tudo tem no máximo 500 anos, enquanto a tradição é um conceito milenar. No passado, por exemplo, os plebeus japoneses impedidos de trajar os tecidos de seda com os bordados suntuosos signos exclusivos da nobreza feudal, tatuavam seus corpos na tentativa de, sob o manto uniformizado da classe operária, ostentar o mesmo privilégio dos ricos e poderosos Shoguns. Assim como a “roupa de baixo” é uma invenção francesa, não para manter a higiene do corpo, mas o asseio do suntuoso vestuário palaciano, esse sim digno de cuidados preservacionistas, pois custavam muito caro e distinguiam os nobres cortesões da plebe rude.

Outra afirmação absurda é a de que o luxo é uma necessidade associada ao além ou a uma dimensão espiritual, como se algum humilde pudesse dispor de prendas e acessórios milionários em um simples funeral proletário. Eu gostaria que os católicos expressassem uma visão crítica e manifestassem indignação contra o fausto e a pompa exibidos pelo Vaticano em oposição à miséria dos seus fiéis pelo mundo afora.


Soamos fúteis e pretensiosos ao pretendermos dar uma espécie de sustentação teórica ao exibicionismo da grande burguesia. Dinheiro, isso sim é um luxo.

Num mundo de despossuídos comida é luxo, saúde é luxo, educação é luxo, cultura é luxo. Como é que vamos considerar “marcas de luxo” uma coisa séria num panorama desses? Dentro de critérios mais em contato com a realidade, luxo é qualidade, exatidão e longevidade do desenho e acima de tudo, durabilidade. Se não é assim, assim é que deveria e vai ser.

O que explica que um jeans (vou usá-lo como unidade de avaliação) “de luxo” custe em torno de mil reais, enquanto uma marca popular, com a mesma matéria prima e basicamente os mesmos aviamentos custam quarenta? Eu sei. É a soberba e a separação de classes, o distanciamento da realidade histórica e a visão equivocada do comércio de vestuário, uma aberração que precisa terminar, uma abominação social.


Os punks e grunges, esses sim, são um verdadeiro luxo!

quarta-feira, março 29, 2006

Show de Brasília! 24/03/2006

A semana passada foi linda. Menos que o poente outonal em Brasília, mas ainda assim linda. Voltar a cantar no distrito federal 20 anos depois foi o apogeu de uma sucessão de ótimos dias e notícias.


Mas como nem tudo são rosas... Estou com o brado entalado. Na volta ao Rio brotou uma escala em BH na passagem que foi comprada como “direta” no site da TAM. Na sala de embarque, ao anúncio do pit-stop mineiro, muitos foram os que protestaram mansamente. Então achei que deveria subir o tom. Afinal, essa semana que foi maravilhosa pra mim, também foi uma semana de escândalos (só mais alguns), desmandos, bandidagem e galhofa como sempre.

Desde o general que abriu vaga à força no vôo, o assalto que o cidadão comum sofreu à sua privacidade na CEF, passando pelo documentário “Falcão, meninos do tráfico”, até o lixo sob os tapetes do planalto central, o que se vê é o retrato fiel da casa da mãe Joana.

No episódio do retorno ao Rio, eu me levantei espantado com a calma que todos engoliram um aumento de duas horas no seu trajeto de volta pra casa pra conveniência única da companhia aérea (pessimamente) escolhida, a TAM e perguntei com voz de trovão quantos sabiam que aquele vôo faria uma escala nas Gerais no momento da compra. A resposta, com a exceção dos passageiros pra BH, foi óbvia, ninguém! Então, a exemplo do cidadão que mesmo investido da mais alta patente militar, fez valer sua condição de consumidor comum, solicitei intransigentemente, sem utilizar meus superpoderes (sim, eles existem), que me fosse entregue o serviço que comprara: um vôo direto! Descobri surpreso que pro exercício da cidadania me faltou o principal, a farda.

Ainda bem que isso aconteceu ao fim da jornada e não teve o poder de me roubar a alegria e o bom humor. Até ali foi só alegria, desde a recepção, os ensaios com a Banda 80, entrevistas e show tudo correu muito bem e eu tive a oportunidade de fazer dois grandes novos amigos. JVC e GRV dois camaradas bacanas e empreendedores. Grandes papos e astrais na cidade do por-do-sol de 360° e um encontro com Ana Botafogo no saguão do Meliá.


Eu continuo...
Ps.: Fotos do meu telefone

terça-feira, março 21, 2006

Agenda de fim de Março e começo de Abril!

BRASÍLIA: [24/03]
Guilherme Isnard participa nessa sexta-feira dia 24/03/2006 da festa 80's Club - com a BANDA 80. Se você está por perto, não perca.
Local: Clube da Assejus (ao lado da ponte nova) - Brasília/DF.
Ingressos antecipados: R$ 15,00 - homem / R$ 10,00 - mulher e associados da Assejus.
Info: (61) 3322 4263.

SÃO PAULO: [01/04]
Guilherme Isnard DJ por uma noite no Projeto Autobahn - Hotel Cambridge
Hotel Cambridge, Av. Nove de Julho, 216 (próximo ao metrô Anhagabaú) - Centro,Tel: (11) 3101-8826

ARACAJU: [08/04]
Guilherme Isnard e MIX 80
Dia 08/04, sábado às 23H
Local - Mercado Tales Ferraz
Aracaju - SE

ENTREVISTA:
Gustavo Morais da revista eletrônica Nota Independente, fez uma bela entrevista sobre o passado/presente/futuro do ZERO.
Matéria de capa em: www.notaindependente.com.br. Confira!

quinta-feira, março 16, 2006

Novo em folha! Ou quase, hehehehe! =)

Agradeço a preocupação de tantos e os votos de uma rápida recuperação. Valeu mesmo! Funcionou!

Estou bem melhorzinho! Com o pescoção meio duro é verdade, mas já ando até me arriscando por aí sem o colar cervical. De seqüela apenas a dormência no ombro e peito e uma sensação de torcicolo generalizado.

Viajo pra Brasília na quarta e na volta começo a fisioterapia. Enquanto isso vou curtindo a companhia rara do meu filhote.

Ps.: Continuam disponíveis pra download as versões ao vivo do repertório do novo CD "Quinto Elemento", é só clicar no título do post.

sexta-feira, março 10, 2006

Terça-feira musical no Rio de Janeiro.

Parte 1:

Nessa terça fui ouvir minha prima querida num show espetacular no Mistura Fina, “Andrea Dutra canta Maysa”. Eu não sou o único canário da família, do lado Bogossian tem esse magnífico rouxinol chamado Andrea. Canta muito essa mulher.

Ela já tinha me dado a honra de participar da gravação de “Quimeras” na versão piano, cello e voz do CD “Electro Acústico” de 2000, mas cantando Maysa é um arrepio só. Até meu filho Daniel que está de férias no Brasil e me faz acordar todo dia ao som do baticum eletrônico, deliciou-se com o espetáculo emocionante.


Acompanhada pelo piano sensacional de Délia Fisher, Andrea desfilou grandes sucessos e canções pouco divulgadas do repertório da cantora. Tudo isso entremeado pela narrativa de fatos pitorescos e detalhes curiosos de sua biografia. Programão.

Andrea canta lindamente, com uma afinação e suavidade que são um verdadeiro carinho para os tímpanos. Sobe aos agudos mais escarpados com a mesma tranqüilidade e elegância que esbanja nos graves sensuais. Eu poderia falar aqui de maestria e domínio técnico, mas técnica pressupõe frieza, distanciamento, e isso é tudo que ela não é. Ao contrário, essa minha prima no palco é puro sentimento e emoção. Canta samba e bossa-nova com tesão rock’n’roll. Yeah!

Parabéns e obrigado querida!

Parte 2:

Saindo do Mistura, fomos prestigiar o meu querido Mario Marques na festa de premiação da revista LABPOP no "Teatro Odisséia" (descobri o por que do nome recentemente, é uma verdadeira odisséia pro ZERØ tocar lá). Muito rock no palco e grandes amigos na platéia.

Sempre é bom encontrar o Marcelo Hayena, Bruno Gouveia e Lobão. Esse último é meu amigo desde o segundo ginasial, quando ainda chamava assim, do colégio Rio de Janeiro em Ipanema, quando formamos nossa primeira banda "Grêmio Recreativo Nádegas Devagar". Comigo e meu filhote na foto abaixo!


Ps.1: Pra ninguém estranhar a (des)continuidade, esses shows aconteceram na terça e o acidente foi na quarta. A ordem dos posts não altera o boletim.

Ps.2: Grato pelas mensagens de pronto restabelecimento.

quinta-feira, março 09, 2006

Shit happens!

Parece até piada, mas uma brincadeira inocente entre pai e filho ontem na praia quase acaba em tragédia.

Fui ensinar meu filho Daniel que está de férias no Rio a pegar jacaré. Temperatura da água ótima, ondas médias no quebra-côco, mar coalhado de caravelas. Levei umas duas picadas, uma na lateral do tronco fraquinha e outra pior no braço esquerdo que me fez sair da água apreensivo. Deveria ter respeitado o sinal.

O Tempo foi passando, o poente se aproximando, resolvi dar o último mergulho. Ninguém quis me acompanhar.
– Filho, fica olhando como eu deslizo cortando a parede da onda! Quase foram as minhas últimas palavras.

Peguei a primeira onda que quebrou fechada. A segunda um pouco maior abriu pra direita e por lá eu fui. Um refluxo fechou a onda e eu mergulhei pra sair por baixo dela. Bati violentamente a cabeça em um banco de areia. Pareceu que um raio me atingia. Um choque elétrico foda atravessou meu crânio, maxilar, pescoço e braço até a ponta dos dedos e paralisou meu lado direito que ficou formigando e insensível ao tato. Pânico! Não é a melhor sensação pra se ter debaixo d’água eu garanto. Por sorte não desmaiei.

Sou amigo do Marcelo Paiva há 20 e tantos anos, a história dele e a minha vida passaram na frente dos meus olhos naqueles micro-segundos. Me imaginei com uma fratura de vértebra numa cadeira de rodas, mas consegui tomar pé e levantar. Saí do mar sem conseguir mexer o pescoço, o sangue escorrendo pela testa, os olhos arregalados de pavor e cuspindo um sangue que eu não sabia de onde vinha até descobrir a língua quase decepada na pancada.

O braço continuava insensível e formigando mas eu já conseguia movimentá-lo, liguei pro meu compadre médico (santa telefonia celular) e ele mandou que me levassem correndo pra um pronto-socorro ortopédico onde fiz um exame de motilidade e tirei uns RX. Nada grave, nenhuma fratura, só um trauma agudo na cervical, um disco intervertebral esmagado e uma dor de torcicolo filha da puta.

Vou passar uns dias no antiinflamatório, relaxante muscular, analgésico, compressas geladas e repouso. De lambuja ganhei um raladão profundo na careca, uma parte do corpo - que vai do meu peito direito até as costas passando pelo ombro - meio anestesiada, um jeito meio robótico de andar e mover e um new look a la Star War.

Saí no lucro total!
Salve meu anjo da guarda!

Muito obrigado!

quarta-feira, março 08, 2006

Dia Internacional da Mulher!

Eu sou um adorador do feminino.

Isso não quer dizer que eu as compreenda, nada disso, as mulheres representam pra mim o mesmo maravilhoso mistério que representam aos demais homens. Com uma ligeira e sutil diferença, tenho a impressão de que estes (ou a maioria deles) só enxergam o sexo e seus apetrechos ao invés da mulher. Eu sempre olho para ela (a mulher) com atenção e aproveito cada detalhe, exploro as nuanças procurando descobrir o que faz cada uma tão especial.

Sim, são todas muito especiais, independentemente do tempo de permanência ou do papel em sua vida. A mulher é o portal que permitiu a materialização de cada um dos seres encarnados desse planeta nessa dimensão. Isso não é pouca coisa. Todos nós, homens e mulheres, com exceção dos nascidos de cesarianas (e mesmo esses habitaram um útero nove meses ou pouco menos), chegamos aqui através de uma vagina. Alguns passam a vida tentando voltar pro lugar de onde saíram.

Eu tinha a audácia de afirmar que nós homens éramos seres plenos pois contínhamos o feminino sendo “XY”, enquanto elas não contém o masculino por serem “XX”. Acreditava equivocadamente como toda a ciência genética que o duplo “X” era uma derivação, que a mulher “descendia” geneticamente do homem. Recentemente descobriu-se que é exatamente o contrário. O “Y” é que é uma degeneração do “X”, literalmente um “X” que perdeu uma perna nós é que “descendemos” delas. Como se não fosse óbvio, hehehehe. Adão é que é uma costela de Eva.

Elas não merecem só um dia, merecem um ano inteiro, todo um calendário Maia! Em especial as que estão na minha linhagem e me permitiram estar aqui com vocês e a que está hoje ao meu lado.

Parabéns mulheres, toda a minha gratidão!

sexta-feira, março 03, 2006

RX de uma canção – VERDADEIRO AMOR

Essa canção (clique no título do post para ouvir uma versão ao vivo durante a leitura) foi feita pelo Yan há muitos anos. Disse-me ele, que com a pretensão de resgatar um grande amor que se acabara. Eu gostei do jeitão '70s dela, um rock a la Cream, mas a letra...

Fui obrigado a dizer que aquilo não traria ninguém de volta, ao contrário. Era uma letra lamurienta, deprê, queixosa e vingativa. A "ex" ia ouvir e dar graças por ter terminado uma história dessas.

Ta certo que a história e a música eram antigas e vivíamos então outros tempos e amores, mas eu detesto a idéia de uma canção de amor abandonada. Ela não nasceu do nada. Tinha um objetivo, saiu lá de dentro da alma, expressava o desejo de reconstruir o que se quebrou, era legítima. Além disso, continha uma frase notável: “...Pra que chorar se o verdadeiro amor pode ser o próximo?”

Com base nesse sentimento decidimos reescrevê-la preservando o arranjo e a linha melódica originais, mas transformando completamente o sentido motivados por aquela frase maravilhosa e acrescentando uma terceira parte na estrutura.

Ela agora não era mais uma canção de resgate de um amor específico, mas sim outro alerta de que o “Verdadeiro Amor” pode estar por vir. Que o medo (novamente) é o verdadeiro antônimo do amor e não existe uma razão concreta pra temer o fim. Que o fim é sempre o recomeço e devemos investir no recomeço com gás total, como se próximo o fim estivesse. Como já bem cantou o meu amado amigo e saudoso poeta Renato Russo – É preciso amar como se não houvesse amanhã.

Recriamos a canção. Eu com a caneta e o novo conceito, o Yan e o nosso amigo, parceiro e colaborador Régis, com as críticas e palpites pertinentes. O resultado é mais uma música de amor a cinco mãos: duas do Yan que fez a melodia e letra originais, duas minhas que a redirecionei e reescrevi e uma do Régis pra ele não ficar triste!

Eu acredito que com o resultado final, qualquer ex-namorada voltava com tudo! O que vocês acham?

VERDADEIRO AMOR
© 2006 - Yan França, Guilherme Isnard e Régis Rodrigues (BMG Publishing)

Voltei!
Meu sentimento estava aqui

Voltei!
Não vou fugir do que senti

Por que negar, se o que queremos é sorrir?
Por que sofrer pra ser feliz?
Pra que chorar se o verdadeiro amor pode ser o próximo?

Está ao seu redor e você não vê
E esse novo amor pode ser o último
Não tenha medo de se entregar de novo

A um verdadeiro amor
Verdadeiro amor
Verdadeiro amor

Não vale a pena disputar a razão
Nós dois sabemos o que aconteceu
Descarte as mágoas e abra o seu coração
Quem sabe assim ele recebe o meu

Meu verdadeiro amor
Verdadeiro amor
Verdadeiro amor

quinta-feira, março 02, 2006

BRASÍLIA aqui vou eu! =) Hu-hú!

Clique no flyer para ampliar
Finalmente! 20 anos depois!

Após estrear com o ZERØ em Brasília em 1983, voltar em '84 e '86, vou cantar novamente na capital.

Infelizmente ainda não é com o ZERØ como tantos me pedem, mas espero que esse seja um bom start e uma porta aberta pro reencontro com os antigos fãs e um encontro com os novos.

A Virginie do Metro que cantou na versão de estréia do evento me fez os maiores elogios a festa e a banda. Dia 24/03 será a minha vez de conferir!

Espero vocês lá!

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Gravação dos ensaios de pré-produção do CD “Quinto Elemento” para download.

Gostei da experiência de disponibilizar músicas online, o retorno é ótimo. Como prêmio ao interesse de todos, acabei de uploadear as três sessões de ensaios que gravamos para escolher o repertório final do novo CD "Quinto Elemento". Isso vai permitir uma melhor compreensão das minhas narrativas na série "RX de uma canção" que continua...

São gravações ao vivo L&R, em estéreo (2 canais Left & Right) sem overdubs. No esquema todo mundo tocando e cantando junto. 1, 2, 3, gravando! Como antigamente.

Claro que a qualidade é tosca, mas vale pra mostrar algo aproximado do que é o nosso som ao vivo. Não custa lembrar que em um “ao vivo” de verdade - um Acústico MTV, por exemplo - não são apenas dois, mas de 24 a 48 canais mixados, ou mais, que depois ainda recebem overdubs e correções de execução e afinação (o que a gravação multitrack permite e a L&R não).

Dessas 14 músicas, já estão confirmadas, gravadas e mixadas: “A Culpa Não É Do Amor”, “Nem Tão Longe Nem Tão Perto” (que foi composta no estúdio durante as gravações e não consta desses ensaios), “Os Anjos Dizem Amém”, “Canção Proibida”, “Pra Poder Dormir Em Paz”, “Centúrias” e “Terra De Ninguém” – Essas duas últimas estão disponíveis para download na versão multitrack da Demo do CD em: “Entre No Site” > “Banda” > “Áudio ZERØ” (clicando abaixo da foto a esquerda).

Contamos com a sugestão de todos pra ajudar a definir quais serão as próximas canções. É só clicar no link abaixo e opinar:

Clique >> Quinto Elemento - Gravações de ensaios


Divirtam-se!

terça-feira, fevereiro 21, 2006

ZERØ + The Rolling Stones

Esse é o link pra baixar as faixas que gravamos ao vivo na nossa apresentação de lançamento do "ZERØ Electro Acústico" em 2003 no Teatro do SESI em São Paulo na série "Nossos Ídolos de Sempre" homenageando os 40 anos de Rolling Stones.

Clique>> ZERØ toca Rolling Stones [Live & Acoustic]

Caraca! U2 deu de 1000!

-----Mensagem Original-----

De: Bernardo Araujo
Para: Guilherme Isnard
Enviada em: terça-feira, 7 de fevereiro de 2006 17:07
Assunto: Stones x U2

Fala, Guilhermão, tudo bem? Como está esse verão escaldante?
Vem cá, tô fazendo uma matéria aqui sobre Stones e U2, e queria arrumar alguém que preferisse o U2 aos Stones, como eu. Seria o seu caso? Não precisa falar mal dos Stones, nada disso, só ressaltar as qualidades do U2. Que tal?
Pode responder por e-mail, ou, se quiser, a gente se fala por telefone.

Abração,
Bernardo

-----Mensagem original-----

De: Guilherme Isnard
Enviada em: terça-feira, 7 de fevereiro de 2006 20:35
Para: Bernardo Araujo - Segundo Caderno O Globo - Infoglobo
Assunto: Re: Stones x U2 - Hiiiiiiiii!!!!!

Bernardo queridão,
Sinto muito, não deu pra mim.

Meu placar é U2 X STONES 2³

Comprei Sticky Fingers, meu primeiro LP dos The Rolling Stones em ’72, aos 15 anos, na edição original com ziper e pirei com "I Got The Blues". A minha coleção vai de 1965 – December's Children (And Everibody's) – porque eu adoro dançar “Get Off Of My Cloud”, até Tatoo You de ’81.

Em 2003 O ZERØ deu um show comemorativo dos 40 anos de Stones no teatro do SESI - SP. Repertório: Lady Jane, Wild Horses, Ruby Tuesday, Angie e Waiting On A Friend.

U2 é uma paixão recente, de onze anos depois.

Comprei War numa viagem a Londres em ’83 e a três foi a primeira faixa que eu furei. Estava meio distanciado, mas “Vertigo” me arrepiou os cabelos.

Bono & Edge são muito rock, imbatíveis, fodaços!
Mas Jagger & Richards... Hors-concours!
São os pais da criança, lendas-vivas, símbolo não-conformista.

Rolling Stones manda!


A matéria saiu no domingo da semana anterior ao show na capa do segundo caderno de O Globo e como sempre acontece quando o jornalista é teu brother, tirava uma da minha cara. Algo como "O Guilherme disse que Vertigo arrepiou seus cabelos, exagero dele que é careca". Eu posso com isso? Qualquer pessoa normal deduziria que eu me referia aos cabelos do braço, da nuca, mas não, aí não tinha graça. Pra sacanear tinha que me chamar de careca. Grandes merdas. Eu sou careca sim Bernardão, com garbo e galhardia! E Vertigo me arrepia!

O único arrependimento foi de ter reverenciado os Stones. Acabei de assistir o U2 na Globo e PQP! Isso sim é uma banda de rock. O resto é puro exercício de saudosismo nostálgico. O beiçola sexagenário que me perdoe, mas comparado com o que acabou de passar na TV, o show deles pra um milhão e tantas mil pessoas que eu vi ao vivo em Copacabana foi muito do xôxo! U10 a zero!

Ainda assim, em reverência aos 44 anos de serviços prestados ao rock'n'roll eu publiquei um play list pra download com algumas faixas da nossa apresentação em 2003 no Teatro do SESI na Av. Paulista comemorando justamente seu 40º aniversário. Quem tiver curiosidade de me ouvir cantando Angie, Wild Horses, Waiting On A Friend, Ruby Tuesday e Lady Jane em versões acústicas é só clicar aí no link abaixo.


Enjoy!

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

As Pedras Rolantes, Cássio Machado e outras histórias extraordinárias!

A vida é engraçada...
Eu tenho pânico de multidão, não freqüento arena concerts.
Morro de medo de ser esmagado, pisoteado, empurrado e levado pela massa sem controle.

Quando ouvi dizer que seriam 4000 VIPs, previ que só eles já constituíam uma super muvuca, estrelada é verdade, mas um muvucão. Isso pra explicar que desde o início nem passou pela minha cabeça ir a Copacabana. Por default eu descarto qualquer evento que reúna mais de 1000 pessoas, o que dizer de um que compacta um milhão e tanto delas.

E foi assim que no sábado a tarde fui a praia displicente, achando um ótimo programinha ver o show pela TV logo mais, no conforto do ar-condicionado do quarto com uma cervejinha gelada do lado.

Enquanto eu me refrescava no mar sob um sol ameno, meu irmão Richard (o caçula que mora em Paris e está de férias no Brasil) passou umas seis horas na fila do credenciamento para a ala privilegiada. Logo ele pra quem o Mick Jagger já ligou várias vezes... Eu explico: Ele trabalha com recepção de turismo VIP em Paris e por ocasião da visita da minha amiga Luciana Gimenez ao Castelo de Caras, era pro celular dele que o Mick ligava quando queria falar com ela ou com o filho.

Entonces... Chegando na praia encontrei um dos melhores chef restauranteur sommelier – pois é, o cara é completo – que eu conheço: O Cássio Machado do Di Bistrot (Rua Jacurici, 27 - Itaim Bibi, Tel.: 11 - 3079-9098) e B&B (Rua Bela Cintra, 1693, Jardim América, tel.: 11 - 3062-0643.) ambos em São Paulo e do restaurante do meu queridão Bob Peres o Copa Café (Avenida Atlântica, 3056, loja B, Copacabana, tel.: 21 - 2235-2947) no Rio de Janeiro.


O Cássio (foto) forma com o Alex Atala (que discotecava como “Alesinho” nos áureos tempos de Rose Bom-Bom e a gente tinha que escamoteá-lo pela porta dos fundos quando aparecia a fiscalização do juizado de menores) e o Olivier Anquier (que eu conheço desde 1979 e cheguei a experimentar seus primeiros pães saídos do forno em 1992 quando voltei a morar no Rio) a minha trinca de amigos superstars do fogão. São um exemplo e inspiração pras minhas modestas incursões culinárias.

Tudo isso pra dizer que ele produziu uma verdadeira orgia pantagruélica pra Yoona e eu quando estivemos em São Paulo. Um menu degustation dos sonhos. Regado ao excelente espumante (feito exclusivamente de uvas Chardonnay) e ao tinto Cabernet Sauvignon da casa, que no caso, eram dois vinhos maravilhosos desenvolvidos pelo próprio Cássio com seu rótulo Di Bistrot, sempre assinado pela artista Isabelle Tuchband.

Nos deliciamos da entrada: Atum fresco com raiz forte e gengibre à vinaigrette Dijon. Ao prato principal: Lombo de Cordeiro na manteiga de alho com aspargos frescos. Passando por um Lagostim empanado crocante à sauce hollandaise sobre carpaccio de fundo de alcachofras e ainda Vieiras salteadas no azeite aromático no leito de shitake e trufas negras fatiadas.

Na sobremesa (foto) a surpresa! Um incrível pot-pourri de sabores e texturas: Sopa de frutas vermelhas, Torrone de amêndoas, Fondant au chocolat, Mousse de café, Carolinas e Bombom de chocolate com compota de maçãs.

Dos deuses!
Um espetáculo aos olhos e paladar!
O Di Bistrot é visita obrigatória em SP!

Back to the cold cow, ao entardecer na praia do coqueirão do posto 9, o Cássio nos convidou pra passarmos pra tomar um drink no Copa Café, onde encontraríamos vários amigos queridos de São Paulo e depois, quem sabe, nos jogarmos no areião só pra ouvirmos os Stones de longe. Resultado eu que jurei que não ia enfrentar essa parada, encarei Copacabana às 21:30h, de moto, pela satisfação da companhia, pra chegar no Copa atrasado quando todos já tinham partido.

Bem, como quem está na chuva tem que se molhar, seguimos por uma Av. Nsa. Sra. de Copacabana infernal até a praça do Lido onde abandonei a moto e seguimos a pé pela praia em direção ao palco. Quando o espaço começou a diminuir além dos limites da livre navegação eu olhei pro lado e me vi em frente do prédio da Sonia Tomé. Daí foi interfonar pedindo socorro e assistir ao show do século (com um som meio caído diga-se de passagem) da janela do 12º andar, alguns prédios depois do Copacabana Palace. Ou seja, no melhor camarote da praia.
Valeu Soninha darling!!!

Moral da história... Não tem nenhuma, ou melhor, tem sim:
Não endureça! Quando você flexibiliza tudo pode acontecer! Até assistir de camarote o show que você jurou não ir.

Eu mordi a língua feliz da minha vida!

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Fotinhas de telefone em Juiz de Fora!

Elizoca "Fofucha Black-belt" Xini e Yan "Air-France" França no camarim do Cultural Bar & Roll - JF/MG


Vitor "Lead-hand" Vidaut castigando o sofá no aquecimento no mesmo camarim.

Banda espremida pra caber no visor do telefone.
(1/2 Yan)

Banda espremida pra caber no visor do telefone 2.
(agora coube)

Yan arrasando no funk proibidão!

Meu parceiro Vidaut The Mohawk na dupla campeoníssima de ping-breja no hotel, em momento "ballerino".